Sobre exploração dos recursos hídricos
A água é um recurso vital que tem diminuído à medida que a população mundial tem vindo a crescer. Assiste-se hoje a uma sobre-exploração dos recursos hídricos que é insustentável. Não sendo possível gerar novos recursos é essencial controlar o consumo.
Os efeitos da extração excessiva podem ser já observados nas secas cada vez mais frequentes e prolongadas, na erosão dos solos e na desertificação dos ecossistemas, que assolam diversos países.
Vivemos num mundo em que a disponibilidade de água se torna um desafio cada vez maior. Os dados da ONU mostram que o consumo mundial, que rondava os 2 mil metros cúbicos por pessoa por ano em 1960, chegou aos 4,3 mil metros cúbicos nos anos 90 e continua em crescimento acelerado. Para além de um aumento do consumo individual, em cada ano mais de 80 milhões de pessoas reclamam o seu direito aos recursos hídricos da Terra. Para tornar a situação mais preocupante sabe-se que, dos 3 000 milhões de habitantes que devem ser adicionados à população mundial nos próximos 50 anos, a sua quase totalidade nascerá em países que estão já a sofrer de escassez de água. Em 2050, a população da Índia deverá crescer para mais 510 milhões de pessoas; a da China, para mais 211 milhões; o Paquistão deverá ter quase mais 200 milhões de pessoas; o Egipto, o Irão e o México estão destinados a aumentar a sua população em mais de metade da atual. Nestes e noutros países carentes de água, o crescimento populacional está a condenar milhões de pessoas à indigência hidrológica, uma forma de pobreza à qual é muito difícil escapar.
Os efeitos da extração excessiva podem ser já observados nas secas cada vez mais frequentes e prolongadas, na erosão dos solos e na desertificação dos ecossistemas, que assolam diversos países.
Vivemos num mundo em que a disponibilidade de água se torna um desafio cada vez maior. Os dados da ONU mostram que o consumo mundial, que rondava os 2 mil metros cúbicos por pessoa por ano em 1960, chegou aos 4,3 mil metros cúbicos nos anos 90 e continua em crescimento acelerado. Para além de um aumento do consumo individual, em cada ano mais de 80 milhões de pessoas reclamam o seu direito aos recursos hídricos da Terra. Para tornar a situação mais preocupante sabe-se que, dos 3 000 milhões de habitantes que devem ser adicionados à população mundial nos próximos 50 anos, a sua quase totalidade nascerá em países que estão já a sofrer de escassez de água. Em 2050, a população da Índia deverá crescer para mais 510 milhões de pessoas; a da China, para mais 211 milhões; o Paquistão deverá ter quase mais 200 milhões de pessoas; o Egipto, o Irão e o México estão destinados a aumentar a sua população em mais de metade da atual. Nestes e noutros países carentes de água, o crescimento populacional está a condenar milhões de pessoas à indigência hidrológica, uma forma de pobreza à qual é muito difícil escapar.